FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Alcaloides púricos

Alcaloides púricos constituem metabólicos secundários derivados da xantina, conhecidos como falsos-alcaloides por não derivarem diretamente de um aminoácido. Nesse grupo de compostos, destacam-se: cafeína, teofilina, teobromina - com propriedades estimulantes do SNC. As principais drogas púricas são café, mate, chá-da-índia, cola, cacau e graraná.







Fonte : http://sbfgnosia.org.br/Ensino/drogas_com_alcaloides_puricos.html

Postado por: Jéssica Lima

ALCALÓIDES: Presentes da natureza

O consumo de uma bebida feita de grãos torrados de café começou no Yemen (como narrado por Abd al-Qadir al-Jaziri, em 1587), e de lá se espalhou por todo o mundo. O Brasil é hoje o maior produtor de café, com milhões de pessoas empregadas no cultivo e colheita de plantas de café. Café deve muito de sua popularidade (especialmente na manhã) ao seu conteúdo de cafeína (tipicamente 1-2% em peso do grão de café). A cafeína tem um efeito estimulante sobre os humanos: aumenta o metabolismo, reduzindo temporariamente a fadiga, e até melhora o desempenho em tarefas intelectuais simples.

A cafeína (cuja estrutura é desenhada abaixo) pertence a um grande grupo de compostos chamados "alcalóides" que têm as seguintes características: (1) São principalmente, mas não exclusivamente produzidos pelas plantas. (2) Ainda que suas estruturas químicas podem ser bastante variadas, todos possuem pelo menos um nitrogênio (a cafeína tem quatro). (3) A razão pelas quais as plantas os produzem em concentrações bastante elevadas não é, em geral, conhecida. Os alcalóides poderiam, em princípio, ajudar a proteger as plantas contra o ataque de insetos, bactérias ou fungos. (4) Os alcalóides muitas vezes têm efeitos fisiológicos poderosos, o que justifica sua importância na medicina. Assim, as plantas e seus alcalóides, especialmente das florestas tropicais, estão sendo testados para possíveis aplicações médicas. Quando uma planta na floresta é extinta por causa de danos ambientais, é muito triste, porque essa planta poderia ter sido a origem de um alcalóide útil no tratamento de uma doença.

Os nomes de muitos alcalóides são conhecidos do público: nicotina (do tabaco), cocaína (da coca) e morfina (da papoula). Outros são mais familiares para a comunidade médica: quinina (tratamento da malária); vincristina (trata o câncer), colchicina (trata a gota) e reserpina (trata a hipertensão). A partir da grande biblioteca de alcalóides conhecidos, eu selecionei a história de fisostigmina (estrutura abaixo), um alcalóide produzido no feijão Calabar. A fisostigmina tem sido usada no tratamento de glaucoma (pressão excessiva no interior do olho) e na doença de Alzheimer (perda de memória). Mas seu papel como um "veneno calvário" é particularmente interessante.

Em 1846 um médico e botânico Inglês, William F. Daniell, viajou para o local onde hoje se encontra o país Africano chamado Nigéria. Ele relatou ter presenciado um sistema de justiça no qual pessoas acusadas de crimes graves eram forçadas a beber um líquido branco leitoso preparado batendo feijão Calabar com água. Se o acusado morria por causa da bebida (que contém alta concentração de fisostigmina), ele era julgado culpado e, quando sobrevivia, era considerado inocente. Especula-se que o “veneno do juízo de Deusl” feito a partir de feijão Calabar pode realmente distinguir entre culpa e inocência. Se uma pessoa é inocente, então essa pessoa sabe que é inocente e, não teme o veneno. Ele, portanto, bebe rapidamente, causando vômitos e remoção do veneno. Se, por outro lado, a pessoa é culpada, sabe que ele é culpado, portanto, ele teme o veneno. Conseqüentemente, ele bebe tão lentamente que não vomita, com resultados fatais.


Postado por:Jacqueline Araújo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

curiosidades sobre alcaloides

A ERVEIRA
Características Botânicas 

Seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. Seu porte é variável e dependendo da idade pode atingir 12 metros de altura, mas geralmente quando podada não passa dos 7 metros.
As folhas, parte mais importante do vegetal, são alternadas, ovais, com bordas providas de pequenos dentes, visíveis principalmente da metade do limbo para a extremidade.
Na floração, apresenta cachos de 30 a 40 flores brancas com quatro pétalas, agrupadas em cimeiras fasciculadas nas axilas das folhas.
O fruto é uma drupa globular muito pequena, pois mede de 6 a 8 mm, de coloração verde quando novo, passando a vermelho-arroxeado em sua maturidade, Cada fruto possui quatro ou cinco sementes.
Na América do Sul existem aproximadamente 280 espécies conhecidas da família das aquifoleáceas, 60 das quais encontram-se no Brasil.
A nossa erva-mate, extraída da Ilex paraguariensis pertence à citada família. Tal classificação deve-se ao sábio naturalista Auguste de Saint'Hilaire, que de volta de sua célebre viagem à América, em 1823, apresentou longo relatório à Academia de Ciências do Instituto de França, fazendo sentir a necessidade de sua classificação botânica. A amostra para identificação foi coletada nos arredores de Curitiba, mas, segundo alguns autores, houve troca de etiquetas e a erva-mate foi identificada como Ilex paraguariensis, St. Hilaire, como sendo originária do Paraguai, nome científico pelo qual é conhecida até nossos dias.

POSTAGEM: ALEX SANDERSON BRAGA CASTELO

sábado, 24 de maio de 2014

7 flores bonitas, mas terrivelmente tóxicas e até fatais(também fala sobre alcalóides)

Existem cerca de 350 mil espécies de flores e a maioria delas não causa nenhum mal ao homem e aos animais. No entanto, há exceções e as aparências podem enganar. Algumas belas e deslumbrantes florzinhas podem guardar um lado negro, que intoxica e até mata quem mexer com elas. veja abaixo quais são essas flores lindas, mas terrivelmente tóxicas e até fatais.

1 – Kalmia latifolia

List Verse
Kalmia latifolia, mais comumente conhecida como Louro-da-Montanha, produz delicadas flores brancas e rosadas no final da primavera, sendo nativa dos Estados Unidos. Ela é belíssima, mas por baixo daquele exterior delicado bate o coração de um assassino.
As duas principais toxinas nessa flor são a andromedotoxina e o arbutin, mas a primeira é que é realmente preocupante. A andromedotoxina causa simultaneamente um efeito em que o coração bate perigosamente rápido e também muito devagar. O resultado é um ataque cardíaco, mas apenas se consumida em grande quantidade.  
Em doses menores, a toxicidade da flor causa respiração irregular, salivação abundante, perda da coordenação motora, vômitos, diarreia, fraqueza e convulsões.
O pior de tudo é que você não tem que comer as flores para passar por isso, pois o mel de abelhas que visitaram a Kalmia latifolia contém todas as propriedades tóxicas da própria flor. Os gregos já chamavam esse produto de “mel furioso” e eles usaram para derrotar Xenofonte de Atenas por volta de 400 a.C.

2 – Jacobaea vulgaris

Jacobaea vulgaris, também conhecida como Senecio ou Tasneirinha, é uma planta importante para o ecossistema em que floresce. Muitos insetos obtêm alimento a partir dela. Por causa disso, a presença das flores é interessante para as sociedades de conservação.
Isso é uma boa notícia para os insetos, mas uma má notícia para todas as outras espécies. A Organização Mundial de Saúde confirmou a presença de pelo menos oito alcaloides tóxicos em nessa planta. O problema é que, ao contrário da maioria venenos, que rapidamente deixam o sistema, os alcaloides daJacobaea se acumulam no fígado com o tempo.
Dessa forma, as toxinas acumuladas resultam em cirrose. No entanto, a toxicidade vai piorando o quadro do fígado de forma silenciosa e, quando a pessoa começa a sentir os sintomas, já é tarde demais. Infelizmente, essas toxinas também afetam o mel produzido pelas abelhas que visitaram as flores dessa espécie, bem como o leite de cabras que comem essa flor.

3 – Veratrum

Veratrum é comumente cultivado para fins ornamentais. No entanto, a beleza dessa flor para por aí, pois cada pedaço da planta é letalmente tóxico. Os primeiros sintomas de envenenamento por Veratrumsão violentas dores de estômago, que normalmente se iniciam cerca de 30 minutos após a ingestão.
Como as toxinas caem na corrente sanguínea, elas fazem um caminho mais curto para os canais de íons de sódio, que agem como portões que permitem que o sódio flua através dos nervos, provocando uma reação. Isso causa convulsões e batimentos acelerados e lentos no coração, podendo causar um ataque cardíaco ou estado de coma. Acredita-se que este foi o veneno que matou Alexandre, o Grande.

4 – Cerbera odollam

Entre os indianos, a Cerbera odollam é conhecida como “árvore do suicídio”, pois suas flores e sementes são altamente tóxicas. Ela pode ser uma arma letal nas mãos erradas. Em um período de 10 anos, pelo menos 500 mortes foram confirmadas na Índia tendo como causa a ingestão da Cerbera, que mata pelo efeito de um glicosídeo potente chamado cerberin.
O cerberin começa a fazer efeito em uma hora e os sintomas podem ser nomeados como sendo de uma “morte gentil”. Depois de uma leve dor de estômago, a pessoa logo entra em coma e seu coração para de bater. Todo o processo pode ocorrer em cerca de três horas.
Ela é considerada a arma do crime perfeito, pois o componente químico fica indetectável após o envenenamento. Uma equipe de pesquisadores na Índia acredita que até o dobro de pessoas (do número citado acima) possam ter morrido com essa intoxicação, em casos de homicídio, mas que se acreditava ser morte súbita.

5 – Sanguinaria canadensis

Vulgarmente conhecida como raiz de sangue, a Sanguinaria cresce no leste da América do Norte. Os nativos americanos costumavam utilizá-la como um corante ornamental, mas ela também era usada para induzir abortos. Uma quantidade maior pode levar as pessoas ao coma.
Recentemente, passaram a usá-la indiscriminadamente como um remédio caseiro para o câncer de pele, mas, obviamente, os resultados foram terríveis. A raiz de sangue contém uma substância química chamada sanguarine, a qual, além de ser uma toxina perigosa, é uma substância escarótica.
Os escaróticos matam o tecido e o desfazem como uma gelatina, deixando para trás uma cicatriz preta chamada escara. Em outras palavras, colocar um unguento com essas flores em sua pele faz com que as células da epiderme literalmente se matem. A mesma coisa acontece internamente.
O componente interrompe uma enzima que faz o trabalho importante de bombeamento de sódio para fora das células e de potássio para dentro. Quando isso não acontece, todas as funções do corpo param. E o resultado você pode imaginar qual é.

6 – Adenium obesum

Originária da África, a Adenium obesum tem sido usada há séculos como um veneno de lanças e flechas. A “rosa do deserto”, como a preparação tóxica é chamada, é feita pela fervura da planta por 12 horas até retirar todo o extrato e deixar o líquido evaporar.
A viscosidade resultante é um veneno altamente concentrado. Ele é tão tóxico que um animal, ao ser atingido por uma flecha envenenada, mal consegue fugir por uma distância de dois quilômetros. Dessa forma, os caçadores conseguem alcança-los facilmente enquanto os bichos agonizam.
Para você ter uma ideia, esta planta tem sido usada por tribos toda África para matar animais de grande porte como os elefantes. A planta contém uma substância química chamada ouabaína, que provoca insuficiência respiratória quase imediata em doses elevadas. Se ela já é capaz de derrubar animais tão grandes, imagina o que faz com humanos?

7 – Oenanthe crocata

Em 2002, oito turistas em Argyll, na Escócia, decidiram se alimentar com algumas raízes de um córrego próximo ao local em que estavam visitando. Após colher as plantas, eles voltaram para a casa em que estavam hospedados e adicionaram a quantia em um preparo de um prato de curry.
No dia seguinte, quatro foram parar no hospital. O que eles pensavam ser pastinacas (um legume bastante consumido nas regiões britânicas) era realmente a Oenanthe crocata. O consumo dessa planta tem taxa de mortalidade de até 70%. Então, o pequeno grupo de turistas teve até sorte, pois nenhum deles morreu.
Além de ser letal, dependendo da dose, essa planta tem uma propriedade tóxica bastante interessante. O composto assassino, chamado de oenanthotoxina (OETX), relaxa os músculos ao redor dos lábios e força a pessoa intoxicada a sorrir, mesmo quando ela está no meio de convulsões fatais.
De acordo com os registros históricos, a planta era usada na Grécia desde o século VIII a.C., quando Homero cunhou o termo “sorriso irônico” para descrever o sorriso macabro adornando os rostos das vítimas desse veneno.
Postado por: Jacqueline Araújo 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Alcaloides e outros produtos naturais

Esta classe inclui alcalóides de vinca (vimblastina e vincristina), taxanas (paclitaxel e docetaxel), análogos da camptotecina (topotecano e irinotecano) e epipodofilotoxinas (etoposídeo e teniposídeo).
Docetaxel é derivado semi-sintético da Taxus brevifolia e agente específico de fase M, servindo para tratar tumores metastáticos de ovário, mama, pulmão, cabeça e pescoço. Em câncer de próstata hormônio-resistente, tem significativa atividade em combinação com estramustina. Causa mais neutropenia que paclitaxel.
Paclitaxel é derivado natural da Taxus brevifolia, sendo agente específico de fase M. Serve para tratar tumores metastáticos de ovário, mama, pulmão, cabeça e pescoço. Induz reações de hipersensibilidade.
Etoposídeo é derivado sintético da Podophyllum peltatum utilizado em leucemia infantil, carcinoma de pulmão de células pequenas, tumores testiculares, sarcoma de Kaposi, doença de Hodgkin e linfomas. Em câncer de testículo, é combinado com bleomicina e cisplatina. Em câncer de pulmão de pequenas células, associa-se a cisplatina e ifosfamida. Induz uma rara forma de leucemia não-linfocítica aguda.
Teniposídeo é derivado sintético da Podophyllum peltatum, usado intravenosamente em leucemia linfocítica aguda de crianças, glioblastoma, neuroblastoma e metástases cerebrais de câncer pulmonar de pequenas células.


Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/formulario_terapeutico_nacional_2008.pdf

Postado por: Jéssica Lima

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ALCALOIDES CURIOSIDADES





                O ALCALOIDE CODEÍNA






 codeína é um fármaco alcaloide do grupo dos opioides, que é usado no tratamento 

da dor moderada e como antitússico. Grande parte da codeína utilizada com finalidades médicas é

preparada através da metilação da morfina. Doze vezes de menor potência que a morfina, utiliza-se

 também em combinação com outros analgésicos da classe dos não opioides, como ácido

  acetilsalicílico e paracetamol. 10% da população caucasoide não consegue converter a codeína em

morfina no fígado, por defeitos genéticos.










                                                  POSTADO POR: REGILANE SILVA DO NASCIMENTO

curiosidades sobre alcaloides


Ação anti-tumoral e antibiótica reconhecidos no Ipê Roxo

Lapachol e outras naftoquinonas são creditadas como substâncias antitumorais e antibióticas, presentes no Ipê-Roxo (Tabebuia impetiginosa, também chamado de Pau D’arco ou Lapacho e Taheebo).

Ele tem um poderoso antioxidante, cuja presença é associada a habilidade da plantas de sobreviver em altitudes com grande concentração de ozônio.
O Ipê-Roxo também contém indol, que estão presentes na família das crucíferas e são conhecidos por tornarem-se ativos na desintoxicação carcinogênicas e na promoção de atividade anti-oxidante.

Postado por: Alex Sanderson Braga Castelo