
Adaptado de site 1
Os alcalóides da vinca são agentes antineoplásicos citotóxicos que actuam ao nível dos microtúbulos. Isoladamente ou em combinação com outros fármacos, os alcalóides da vinca (vinblastina, vincristina e vindesina) são utilizados no tratamento de leucemias agudas, linfomas e alguns tumores sólidos (por exemplo: cancros da mama e do pulmão). Mais recentemente foi introduzido um alcalóide da vinca semi-sintético, a vinorrelbina, utilizado no tratamento do cancro da mama em estado avançado (quando as combinações contendo antraciclina não se mostraram eficazes) e no tratamento do cancro do pulmão em estado avançado2.
Como o efeito dos alcalóides da vinca é ao nível da divisão celular, estes agentes vão afectar todos os tecidos normais que se dividem rapidamente, e desta forma, tendem a produzir alguns efeitos tóxicos gerais como: efeitos neurológicos, hematológicos, dermatológicos, cardiovasculares, auditivos, gastrointestinais, respiratórios e hepáticos.
O objectivo deste trabalho é abordar esta classe de fármacos, tendo em consideração a importância da sua aplicação na terapêutica do cancro, uma doença que representa actualmente uma causa fundamental de morbilidade e mortalidade, sendo uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos, e cuja incidência tem vindo a aumentar nas últimas décadas.
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