FACULDADE METROPOLITANA DA GRANDE FORTALEZA

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Alcaloides púricos

Alcaloides púricos constituem metabólicos secundários derivados da xantina, conhecidos como falsos-alcaloides por não derivarem diretamente de um aminoácido. Nesse grupo de compostos, destacam-se: cafeína, teofilina, teobromina - com propriedades estimulantes do SNC. As principais drogas púricas são café, mate, chá-da-índia, cola, cacau e graraná.







Fonte : http://sbfgnosia.org.br/Ensino/drogas_com_alcaloides_puricos.html

Postado por: Jéssica Lima

ALCALÓIDES: Presentes da natureza

O consumo de uma bebida feita de grãos torrados de café começou no Yemen (como narrado por Abd al-Qadir al-Jaziri, em 1587), e de lá se espalhou por todo o mundo. O Brasil é hoje o maior produtor de café, com milhões de pessoas empregadas no cultivo e colheita de plantas de café. Café deve muito de sua popularidade (especialmente na manhã) ao seu conteúdo de cafeína (tipicamente 1-2% em peso do grão de café). A cafeína tem um efeito estimulante sobre os humanos: aumenta o metabolismo, reduzindo temporariamente a fadiga, e até melhora o desempenho em tarefas intelectuais simples.

A cafeína (cuja estrutura é desenhada abaixo) pertence a um grande grupo de compostos chamados "alcalóides" que têm as seguintes características: (1) São principalmente, mas não exclusivamente produzidos pelas plantas. (2) Ainda que suas estruturas químicas podem ser bastante variadas, todos possuem pelo menos um nitrogênio (a cafeína tem quatro). (3) A razão pelas quais as plantas os produzem em concentrações bastante elevadas não é, em geral, conhecida. Os alcalóides poderiam, em princípio, ajudar a proteger as plantas contra o ataque de insetos, bactérias ou fungos. (4) Os alcalóides muitas vezes têm efeitos fisiológicos poderosos, o que justifica sua importância na medicina. Assim, as plantas e seus alcalóides, especialmente das florestas tropicais, estão sendo testados para possíveis aplicações médicas. Quando uma planta na floresta é extinta por causa de danos ambientais, é muito triste, porque essa planta poderia ter sido a origem de um alcalóide útil no tratamento de uma doença.

Os nomes de muitos alcalóides são conhecidos do público: nicotina (do tabaco), cocaína (da coca) e morfina (da papoula). Outros são mais familiares para a comunidade médica: quinina (tratamento da malária); vincristina (trata o câncer), colchicina (trata a gota) e reserpina (trata a hipertensão). A partir da grande biblioteca de alcalóides conhecidos, eu selecionei a história de fisostigmina (estrutura abaixo), um alcalóide produzido no feijão Calabar. A fisostigmina tem sido usada no tratamento de glaucoma (pressão excessiva no interior do olho) e na doença de Alzheimer (perda de memória). Mas seu papel como um "veneno calvário" é particularmente interessante.

Em 1846 um médico e botânico Inglês, William F. Daniell, viajou para o local onde hoje se encontra o país Africano chamado Nigéria. Ele relatou ter presenciado um sistema de justiça no qual pessoas acusadas de crimes graves eram forçadas a beber um líquido branco leitoso preparado batendo feijão Calabar com água. Se o acusado morria por causa da bebida (que contém alta concentração de fisostigmina), ele era julgado culpado e, quando sobrevivia, era considerado inocente. Especula-se que o “veneno do juízo de Deusl” feito a partir de feijão Calabar pode realmente distinguir entre culpa e inocência. Se uma pessoa é inocente, então essa pessoa sabe que é inocente e, não teme o veneno. Ele, portanto, bebe rapidamente, causando vômitos e remoção do veneno. Se, por outro lado, a pessoa é culpada, sabe que ele é culpado, portanto, ele teme o veneno. Conseqüentemente, ele bebe tão lentamente que não vomita, com resultados fatais.


Postado por:Jacqueline Araújo

quinta-feira, 29 de maio de 2014

curiosidades sobre alcaloides

A ERVEIRA
Características Botânicas 

Seu caule, de cor acinzentada, tem em média 30 centímetros de diâmetro. Seu porte é variável e dependendo da idade pode atingir 12 metros de altura, mas geralmente quando podada não passa dos 7 metros.
As folhas, parte mais importante do vegetal, são alternadas, ovais, com bordas providas de pequenos dentes, visíveis principalmente da metade do limbo para a extremidade.
Na floração, apresenta cachos de 30 a 40 flores brancas com quatro pétalas, agrupadas em cimeiras fasciculadas nas axilas das folhas.
O fruto é uma drupa globular muito pequena, pois mede de 6 a 8 mm, de coloração verde quando novo, passando a vermelho-arroxeado em sua maturidade, Cada fruto possui quatro ou cinco sementes.
Na América do Sul existem aproximadamente 280 espécies conhecidas da família das aquifoleáceas, 60 das quais encontram-se no Brasil.
A nossa erva-mate, extraída da Ilex paraguariensis pertence à citada família. Tal classificação deve-se ao sábio naturalista Auguste de Saint'Hilaire, que de volta de sua célebre viagem à América, em 1823, apresentou longo relatório à Academia de Ciências do Instituto de França, fazendo sentir a necessidade de sua classificação botânica. A amostra para identificação foi coletada nos arredores de Curitiba, mas, segundo alguns autores, houve troca de etiquetas e a erva-mate foi identificada como Ilex paraguariensis, St. Hilaire, como sendo originária do Paraguai, nome científico pelo qual é conhecida até nossos dias.

POSTAGEM: ALEX SANDERSON BRAGA CASTELO

sábado, 24 de maio de 2014

7 flores bonitas, mas terrivelmente tóxicas e até fatais(também fala sobre alcalóides)

Existem cerca de 350 mil espécies de flores e a maioria delas não causa nenhum mal ao homem e aos animais. No entanto, há exceções e as aparências podem enganar. Algumas belas e deslumbrantes florzinhas podem guardar um lado negro, que intoxica e até mata quem mexer com elas. veja abaixo quais são essas flores lindas, mas terrivelmente tóxicas e até fatais.

1 – Kalmia latifolia

List Verse
Kalmia latifolia, mais comumente conhecida como Louro-da-Montanha, produz delicadas flores brancas e rosadas no final da primavera, sendo nativa dos Estados Unidos. Ela é belíssima, mas por baixo daquele exterior delicado bate o coração de um assassino.
As duas principais toxinas nessa flor são a andromedotoxina e o arbutin, mas a primeira é que é realmente preocupante. A andromedotoxina causa simultaneamente um efeito em que o coração bate perigosamente rápido e também muito devagar. O resultado é um ataque cardíaco, mas apenas se consumida em grande quantidade.  
Em doses menores, a toxicidade da flor causa respiração irregular, salivação abundante, perda da coordenação motora, vômitos, diarreia, fraqueza e convulsões.
O pior de tudo é que você não tem que comer as flores para passar por isso, pois o mel de abelhas que visitaram a Kalmia latifolia contém todas as propriedades tóxicas da própria flor. Os gregos já chamavam esse produto de “mel furioso” e eles usaram para derrotar Xenofonte de Atenas por volta de 400 a.C.

2 – Jacobaea vulgaris

Jacobaea vulgaris, também conhecida como Senecio ou Tasneirinha, é uma planta importante para o ecossistema em que floresce. Muitos insetos obtêm alimento a partir dela. Por causa disso, a presença das flores é interessante para as sociedades de conservação.
Isso é uma boa notícia para os insetos, mas uma má notícia para todas as outras espécies. A Organização Mundial de Saúde confirmou a presença de pelo menos oito alcaloides tóxicos em nessa planta. O problema é que, ao contrário da maioria venenos, que rapidamente deixam o sistema, os alcaloides daJacobaea se acumulam no fígado com o tempo.
Dessa forma, as toxinas acumuladas resultam em cirrose. No entanto, a toxicidade vai piorando o quadro do fígado de forma silenciosa e, quando a pessoa começa a sentir os sintomas, já é tarde demais. Infelizmente, essas toxinas também afetam o mel produzido pelas abelhas que visitaram as flores dessa espécie, bem como o leite de cabras que comem essa flor.

3 – Veratrum

Veratrum é comumente cultivado para fins ornamentais. No entanto, a beleza dessa flor para por aí, pois cada pedaço da planta é letalmente tóxico. Os primeiros sintomas de envenenamento por Veratrumsão violentas dores de estômago, que normalmente se iniciam cerca de 30 minutos após a ingestão.
Como as toxinas caem na corrente sanguínea, elas fazem um caminho mais curto para os canais de íons de sódio, que agem como portões que permitem que o sódio flua através dos nervos, provocando uma reação. Isso causa convulsões e batimentos acelerados e lentos no coração, podendo causar um ataque cardíaco ou estado de coma. Acredita-se que este foi o veneno que matou Alexandre, o Grande.

4 – Cerbera odollam

Entre os indianos, a Cerbera odollam é conhecida como “árvore do suicídio”, pois suas flores e sementes são altamente tóxicas. Ela pode ser uma arma letal nas mãos erradas. Em um período de 10 anos, pelo menos 500 mortes foram confirmadas na Índia tendo como causa a ingestão da Cerbera, que mata pelo efeito de um glicosídeo potente chamado cerberin.
O cerberin começa a fazer efeito em uma hora e os sintomas podem ser nomeados como sendo de uma “morte gentil”. Depois de uma leve dor de estômago, a pessoa logo entra em coma e seu coração para de bater. Todo o processo pode ocorrer em cerca de três horas.
Ela é considerada a arma do crime perfeito, pois o componente químico fica indetectável após o envenenamento. Uma equipe de pesquisadores na Índia acredita que até o dobro de pessoas (do número citado acima) possam ter morrido com essa intoxicação, em casos de homicídio, mas que se acreditava ser morte súbita.

5 – Sanguinaria canadensis

Vulgarmente conhecida como raiz de sangue, a Sanguinaria cresce no leste da América do Norte. Os nativos americanos costumavam utilizá-la como um corante ornamental, mas ela também era usada para induzir abortos. Uma quantidade maior pode levar as pessoas ao coma.
Recentemente, passaram a usá-la indiscriminadamente como um remédio caseiro para o câncer de pele, mas, obviamente, os resultados foram terríveis. A raiz de sangue contém uma substância química chamada sanguarine, a qual, além de ser uma toxina perigosa, é uma substância escarótica.
Os escaróticos matam o tecido e o desfazem como uma gelatina, deixando para trás uma cicatriz preta chamada escara. Em outras palavras, colocar um unguento com essas flores em sua pele faz com que as células da epiderme literalmente se matem. A mesma coisa acontece internamente.
O componente interrompe uma enzima que faz o trabalho importante de bombeamento de sódio para fora das células e de potássio para dentro. Quando isso não acontece, todas as funções do corpo param. E o resultado você pode imaginar qual é.

6 – Adenium obesum

Originária da África, a Adenium obesum tem sido usada há séculos como um veneno de lanças e flechas. A “rosa do deserto”, como a preparação tóxica é chamada, é feita pela fervura da planta por 12 horas até retirar todo o extrato e deixar o líquido evaporar.
A viscosidade resultante é um veneno altamente concentrado. Ele é tão tóxico que um animal, ao ser atingido por uma flecha envenenada, mal consegue fugir por uma distância de dois quilômetros. Dessa forma, os caçadores conseguem alcança-los facilmente enquanto os bichos agonizam.
Para você ter uma ideia, esta planta tem sido usada por tribos toda África para matar animais de grande porte como os elefantes. A planta contém uma substância química chamada ouabaína, que provoca insuficiência respiratória quase imediata em doses elevadas. Se ela já é capaz de derrubar animais tão grandes, imagina o que faz com humanos?

7 – Oenanthe crocata

Em 2002, oito turistas em Argyll, na Escócia, decidiram se alimentar com algumas raízes de um córrego próximo ao local em que estavam visitando. Após colher as plantas, eles voltaram para a casa em que estavam hospedados e adicionaram a quantia em um preparo de um prato de curry.
No dia seguinte, quatro foram parar no hospital. O que eles pensavam ser pastinacas (um legume bastante consumido nas regiões britânicas) era realmente a Oenanthe crocata. O consumo dessa planta tem taxa de mortalidade de até 70%. Então, o pequeno grupo de turistas teve até sorte, pois nenhum deles morreu.
Além de ser letal, dependendo da dose, essa planta tem uma propriedade tóxica bastante interessante. O composto assassino, chamado de oenanthotoxina (OETX), relaxa os músculos ao redor dos lábios e força a pessoa intoxicada a sorrir, mesmo quando ela está no meio de convulsões fatais.
De acordo com os registros históricos, a planta era usada na Grécia desde o século VIII a.C., quando Homero cunhou o termo “sorriso irônico” para descrever o sorriso macabro adornando os rostos das vítimas desse veneno.
Postado por: Jacqueline Araújo 

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Alcaloides e outros produtos naturais

Esta classe inclui alcalóides de vinca (vimblastina e vincristina), taxanas (paclitaxel e docetaxel), análogos da camptotecina (topotecano e irinotecano) e epipodofilotoxinas (etoposídeo e teniposídeo).
Docetaxel é derivado semi-sintético da Taxus brevifolia e agente específico de fase M, servindo para tratar tumores metastáticos de ovário, mama, pulmão, cabeça e pescoço. Em câncer de próstata hormônio-resistente, tem significativa atividade em combinação com estramustina. Causa mais neutropenia que paclitaxel.
Paclitaxel é derivado natural da Taxus brevifolia, sendo agente específico de fase M. Serve para tratar tumores metastáticos de ovário, mama, pulmão, cabeça e pescoço. Induz reações de hipersensibilidade.
Etoposídeo é derivado sintético da Podophyllum peltatum utilizado em leucemia infantil, carcinoma de pulmão de células pequenas, tumores testiculares, sarcoma de Kaposi, doença de Hodgkin e linfomas. Em câncer de testículo, é combinado com bleomicina e cisplatina. Em câncer de pulmão de pequenas células, associa-se a cisplatina e ifosfamida. Induz uma rara forma de leucemia não-linfocítica aguda.
Teniposídeo é derivado sintético da Podophyllum peltatum, usado intravenosamente em leucemia linfocítica aguda de crianças, glioblastoma, neuroblastoma e metástases cerebrais de câncer pulmonar de pequenas células.


Fonte: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/formulario_terapeutico_nacional_2008.pdf

Postado por: Jéssica Lima

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ALCALOIDES CURIOSIDADES





                O ALCALOIDE CODEÍNA






 codeína é um fármaco alcaloide do grupo dos opioides, que é usado no tratamento 

da dor moderada e como antitússico. Grande parte da codeína utilizada com finalidades médicas é

preparada através da metilação da morfina. Doze vezes de menor potência que a morfina, utiliza-se

 também em combinação com outros analgésicos da classe dos não opioides, como ácido

  acetilsalicílico e paracetamol. 10% da população caucasoide não consegue converter a codeína em

morfina no fígado, por defeitos genéticos.










                                                  POSTADO POR: REGILANE SILVA DO NASCIMENTO

curiosidades sobre alcaloides


Ação anti-tumoral e antibiótica reconhecidos no Ipê Roxo

Lapachol e outras naftoquinonas são creditadas como substâncias antitumorais e antibióticas, presentes no Ipê-Roxo (Tabebuia impetiginosa, também chamado de Pau D’arco ou Lapacho e Taheebo).

Ele tem um poderoso antioxidante, cuja presença é associada a habilidade da plantas de sobreviver em altitudes com grande concentração de ozônio.
O Ipê-Roxo também contém indol, que estão presentes na família das crucíferas e são conhecidos por tornarem-se ativos na desintoxicação carcinogênicas e na promoção de atividade anti-oxidante.

Postado por: Alex Sanderson Braga Castelo

sábado, 17 de maio de 2014

O ALCALÓIDE (COCAÍNA) PRIMEIRAS EXPERIENCIAS

Primeiras experiências

O alcaloide (cocaína) foi isolado das folhas de coca por Niemann em 1859 ou 1860, que lhe deu o nome. No entanto há boas razões para supor que foi antes Friedrich Gaedcke que a isolou pela primeira vez em 1855 ou 1856.
Vinho Mariani
O seu uso espalhou-se gradualmente. Após visitas à
 América do Sul de cientistas italianos que levaram
 amostras da planta para o seu país, o químicoAngelo 
Mariani desenvolveu, em1863 o vinho Mariani, uma
 infusão alcoólica de folhas de coca (mais poderosa
 devido ao poder extrativo do etanol que as infusões de
 água ou chás usadas antes). O vinho Mariani era muito
 apreciado peloPapa Leão XIII, que inclusivamente 
premiou Mariani com uma medalha honorífica.
Coca-Cola seria inventada em parte como tentativa de 
competição dos comerciantes americanos com o vinho 
Mariani importado da Itália. A Coca-Cola continuaria
 desde a sua invenção até 1903 a incluír cocaína nos
 seus ingredientes , e os seus efeitos foram sem dúvida
 determinantes do poder atractivo inicial da bebida.
A cocaína tornou-se popular entre as classes altas no fim do século XIX. Entre consumidores famosos do vinho
 Mariani contavam-se Ulysses Grant, o Papa Leão XIII, que até apareceu na publicidade do 
produto e Frédéric Bartholdi (francês, criador da Estátua da liberdade), que comentou que se 
o vinho tivesse sido inventado mais cedo teria feito a estátua mais alta.
                                                  
                                      POSTADO POR : REGILANE SILVA DO NASCIMENTO

sexta-feira, 16 de maio de 2014

CURIOSIDADES SOBRE ALCALOIDES





Alcalóides da Cravagem
do Centeio
Curiosidades [2]
medicina medieval tinha como objectivo de tratamento restaurar nos doentes, o equilíbrio entre o quente e o frio. Como o ergotismo era considerada uma doença muito quente, deveria ser tratada com elixires refrescantes, peixe e água, maçãs e raiz de mandrágora. [2]
O sumo da maçã de mandrágora, ficou conhecida como “Devil’s Apple” (maçã do diabo) isto porque era também usado como analgésico, mas overdoses causavam mortes prematuras. Estas eram provocadas pela presença de dois alcalóides (hiosciamina e hioscina) com actividade parassimpática e que causam: midríase, bradicardia, diminuição da secreção glandular e alucinações visuais (especialmente a sensação de voar). [2]
fig.12
O famoso tríptico sobre as tentações de Santo António de Hyeronimus Bosch (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa) traduz não só as tentações de Santo António, mas também todos os tratamentos “refrescantes” para o ergotismo, incluindo as maçãs e raiz de mandrágora, bem como doentes em sofrimento, e ainda estranhas aeronaves a voarem. [2]
Desta forma, as pessoas eram duas vezes envenenados com alucinogénios: da primeira vez com a cravagem do centeio e depois com os alcalóides da mandrágora. [2]
fig.13
Esta temática – alcalóides da cravagem de centeio – também já foi utilizada como inspiração para um episódio da aclamada série médica norte-americana criada por David Shore – Dr. House – vencedora de 2 globos de ouro.
No episódio “Guardian Angels” poderemos ver uma doente que sofre de uma intoxicação por alcalóides da cravagem do centeio. Dos sintomas apresentados, é de realçar as alucinações e a vasoconstrição periférica que leva à gangrena, sintomas estes bem evidentes ao longo do episódio.
fig.14


 POSTADO POR: ALEX SANDERSON BRAGA CASTELO

sábado, 10 de maio de 2014

Alcaloide usado no auxilio ao emagrecimento

Citrus Aurantium ou Laranja Amarga para Emagrecer


Laranja Amarga Citrus Aurantium ou Laranja Amarga para EmagrecerCitrus Aurantium é o nome científico da laranja amarga, também conhecida como laranja cavalo, laranja pêra, laranja natal, laranja azeda, e outros, é uma fruta da família Rutaceae, originária da Ásia.
extrato da laranja amarga tem sido usado tradicionalmente na China  no trato dos problemas digestivos e na eliminação das toxinas, promovendo energia e bem estar nos usuários. Os principais componentes do Citrus Aurantiun são a vitamina C, os flavonoides e a sinefrina, um alcaloide natural, que vem sendo usado com muito sucesso nos processos de emagrecimento, tendo uma atuação no organismo muito semelhante a efedrina, porém é mais suave e possui menos efeitos colaterais.
A sinefrina, que é a substância processada da laranja amarga ou do citrus aurantium, é um alcaloide muito usado nos programas de emagrecimento porque auxilia a controlar a fome, estimula o metabolismo e a termogênese que é a ação que transforma gorduras em energia, ou seja, aumenta a energia e queima as gorduras acumuladas, estimula a síntese das proteínas o que evita a perda demassa muscular magra, muito comum em dietas com poucas calorias.  Novos estudos têm demonstrado ainda, a eficácia de associar a sinefrina e a cafeína para reduzir o peso e a gordura corporal.
Sendo um alcaloide que possui ação adrenérgica, ou seja, que provoca a liberação de adrenalina e da noradrenalina, dois hormônios responsáveis pelo processo da termogênese, o citrus aurantiun é indicado não só como auxiliar nos programas de redução de peso, mas também é usado para melhorar a performance física durante os exercícios físicos, pois promove a liberação da energia das reservas orgânicas de gordura. A substância ainda possui fitonutrientes que agem desintoxicando o fígado e como um importante diurético.

                                                       POSTADO POR:REGILANE SILVA DO NASCIMENTO

sexta-feira, 9 de maio de 2014

"Alcalóides"


O alcalóide natural extraído da planta Papaver somniferum, ou mais conhecida como “papoula” é usado como um fármaco de alta eficácia analgésica, usada em dores severas. A Morfina foi isolada por volta do ano de 1805 pelo assistente de farmacêutico, Friedrich Wilhelm Adam Sertürner , mas ha indícios que já era usada a vários séculos pela civilização suméria.



                  -A morfina tem efeitos centrais como também efeitos periféricos, nomeadamente ao nível cardiovascular, gastrointestinal e na musculatura lisa. Consegue passar a barreira placentária, causando efeitos no feto, no caso de uma mulher grávida. Pode causar rapidamente dependência (física e psicológica), já que este composto tem uma enorme capacidade de activar sistemas cerebrais e é capaz, quimicamente, de alterar o normal funcionamento desses mesmos sistemas. Causam também tolerância com elevada rapidez (necessidade de aumentar a dose, para se sentir o mesmo efeito). Esta tolerância estabelece-se apenas em relação aos efeitos centrais da morfina.  






          - O ópio é obtido das cápsulas das sementes imaturas de papoilas , O suco leitoso é dissecado e pulverizado para obter um pó, sendo que 25% do seu peso são alcalóides, dos quais apenas alguns (morfina, codeína, papaverina) têm utilidade clínica.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Alcaloides no tratamento de Câncer


  

       Alcaloides Vinca são drogas derivadas da planta pervinca de Madagascar. Há quatro alcaloides da vinca usados para combater o câncer. Cada um é utilizado para certos tipos de câncer, e tem seu próprio conjunto de efeitos colaterais.
       Os alcaloides de vinca são administrados por via intravenosa no corpo, onde o fígado metaboliza e excreta-os. Esses alcaloides param a mitose nas células cancerosas, o que leva a morte dessas células.
       Vimblastina é usado em casos de câncer de mama, câncer testicular e linfomas. Os efeitos colaterais incluem náuseas, vômitos, inchaço das pernas e perda de cabelo.
       Vincristina é usado para tratar leucemia, linfomas e neuroblastoma. Isso pode causar contagem reduzida de glóbulos, fraqueza, problemas no sistema nervoso ou visão dupla.
       Vindesina é usado para tratar o câncer de pulmão, leucemia, câncer de mama e câncer colorretal. Isso pode causar perda de cabelo, náuseas, obstipação ou diminuição do número de plaquetas.
       Vinorelbina tem sido usada para tratar o câncer testicular, câncer de mama, câncer de ovário e câncer de pulmão. Os efeitos colaterais podem incluir falta de ar, perda de cabelo ou constipação.


    
        
Vimblastina
Vincristina




            
Vindesina




Vinorelbina
                                   








   Fonte: http://pt.265health.com/conditions-treatments/diseases/1009035839.html#.U2v2o4FdWoM
   Postado por: Jéssica Lima





quarta-feira, 7 de maio de 2014

curiosidades sobre alcaloides

Curiosidades


As aráceas são plantas urticantes e o contato humano com suas espécies, através dos séculos pelo toque, gustação e cheiro, resultou na descoberta que a maioria delas são desagradavelmente cáusticas e podem causar queimaduras corrosivas na pele e tecidos internos.
Sobre o que exatamente causa tais irritações e toxidade, sem dúvida resulta numa estratégia de defesa contra herbívoros.
A bem conhecida “comigo-ninguém-pode”, espécie do gênero Dieffenbachia, é uma das mais tóxicas da família e certamente aquela que tem recebido maior atenção.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

ALCALOIDES

O nome “alcaloides” significa “semelhantes aos álcalis” e esse nome foi dado para esses compostos porque álcali significa “base” e as aminas têm esse caráter básico ou alcalino.
Os alcaloides podem ser sintetizados em laboratório, mas sua origem é vegetal. Hoje, sabe-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas é decorrente da presença dessas aminas. Elas eram, inclusive, chamadas antigamente de álcalis vegetais. Nas plantas, os alcaloides têm função de defesa contra insetos e animais predadores.



POSTAGEM: ALEX SANDERSON BRAGA CASTELO

sábado, 3 de maio de 2014

alcaloides na cosmetica


Alcalóides em Cosméticos


                                          




ALCALÓIDES EM COSMETICA





O alcaloide spilantol, presente no jambu, recebeu várias patentes nos Estados Unidos e Europa para usos diversos que vão de remédio a cosméticos. Entre os estudos realizados no exterior com a substância, está um que pretende criar um botox menos tóxico que o produzido pela bactéria botulínica e causa risco de morte para as pessoas. O spilantol é descrito como um cosmético anti-rugas por inibir as contrações dos músculos subcutâneos, em especial os do rosto, assim como o botox usado no tratamento de rejuvenescimento. Outras patentes registram o spilantol como uma substância eficaz no tratamento da queda de cabelo e o no amaciamento da pele, além de possuir propriedades desodorante. 


REGILANE NASCIMENTO